segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Convite Lançamento livro da Drai - A Ostra e a Pérola
É com grande alegria que os convido, e a seus amigos e familiares, para o lançamento do meu livro,
A Ostra e a Pérola - uma Visão Antropológica do Corpo no Teatro de Pesquisa, pela Editora Perspectiva, coleção Estudos .

O lançamento será no próximo dia 21 de agosto (terça-feira), no restaurante Carpe Diem da 104 sul, a partir das 19:00 h.
Minha alegria será ainda maior tendo vocês perto de mim nesse dia tão especial.

Um beijo carinhoso e espero vocês lá!

Adriana Mariz (Drai)


O conceito de Antropologia Teatral ganhou nas últimas décadas grande força e vem transformando a compreensão do comportamento cênico pré-expressivo nas mais variadas tradições e estilos teatrais, quase sempre sem receber deles o reconhecimento tácito. A sua conseqüência lógica ressalta, mais do que nunca, o papel e o valor do corpo na arte das representações cênicas.
Com esta percepção, Adriana Dantas de Mariz focaliza e mapeia a criação do ator no contexto do teatro de pesquisa. Assim, as propostas antropológicas do Odin Teatret, sob a condução de Eugenio Barba, e o seu modo de entender a relação corpo/ator/teatro são examinadas em contraponto dialógico com as que encenadores como Jerzy Grotowski e Antunes Filho fazem para o intérprete e a cena, bem como na perspectiva de conjunto e em função do aprofundamento destas investigações teóricas, críticas e prático-artísticas no âmbito do movimento teatral da contemporaneidade.
A Ostra e a Pérola, que a editora Perspectiva publica em sua coleção Estudos, incorpora em suas páginas o percurso crítico e a experiência artística que a autora dedicou a esta linha de reflexão, nos seus fundamentos e nos seus resultados.
Para ela, o corpo é a via pela qual é dado entrever não só a concepção e a encarnação da persona e de sua problemática no trabalho do ator, como também o universo que é assim criado, na medida em que, a partir da corporeidade, torna-se possível ao intérprete estabelecer o “mapa semântico” de sua versão do papel e inclusive dar materialidade cênica à “gramática simbólica” que orienta o fazer teatral de um grupo ou de uma proposta artística no ato de sua comunicação ao espectador, isto é, no espetáculo. [J. Guinsburg


Adriana Mariz é atriz e antropóloga, graduada em ciências sociais e mestre em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB). Como atriz, atuou em diversos espetáculos e integrou, por vários anos, a Companhia dos Sonhos, dirigida por Hugo Rodas. Fez cursos e treinamentos com os diretores Eugenio Barba, do Odin Teatret, Ariane Mnouchkine, do Théâtre du Soleil e Antunes Filho, do CPT. Autora de ensaios, artigos e críticas teatrais, publicou, como co-autora, A Pequena História do Teatro Universitário Candango – TUCAN, 1992-1999 (Brasília: UnB/IdA).

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